Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A volta de doenças erradicadas no Brasil

Redação enviada em 18/02/2017

A introdução do mosquito Aedes Aegypit no Brasil ocorreu em meados do século XIX e, por volta da década de quarenta, alguns casos de dengue foram relatados. Embora as informações sobre tal doença sejam antigas, o pouco investimento em campanhas sanitaristas e o descuido de grande parte da população quanto ao combate desse vetor, colaboram para a sua reincidência. Logo, a nação ainda encontra-se suscetível a uma patologia outrora erradicada. É indiscutível que as práticas sanitaristas – as quais visam o controle de doenças infectocontagiosas – são de extrema importância para a prevenção de enfermidades na população. Entretanto, nota-se que o investimento insuficiente nessa área da saúde, especialmente das autoridades, impede que tais medidas sejam aplicadas e realizadas com êxito. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 1,6 milhões de pessoas foram infectadas com a dengue. Dessa forma, a falta de acompanhamento e de atenção a essa patologia, possibilitou seu reaparecimento e a contaminação de inúmeros cidadãos por ela. Outrossim, muitos brasileiros contribuíram para o ressurgimento dessa enfermidade. O descuido de inúmeras pessoas quanto a objetos que servem de lugar para o desenvolvimento do mosquito, como pneus, garrafas e vasos de plantas, favoreceu sua proliferação no ambiente. De acordo com uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, aproximadamente 60% dos criadouros encontram-se nas residências. Assim, devido ao pouco cuidado e a uma vigilância superficial dos locais em que ocorre o crescimento do Aedes, a zona urbana tornou-se ainda mais vulnerável e propensa à infecção pelo vetor da doença. É indispensável, portanto, que as autoridades e a população trabalhem juntas no combate dessa patologia. Para tal efeito, é importante que por meio de denúncias dos cidadãos as Secretarias de Saúde, os prefeitos das cidades disponibilizem mais agentes sanitários para fiscalizar as moradias e verificar as condições de infraestrutura básica nos bairros e, com isso, prevenir futuras doenças. É relevante também que a sociedade se mobilize para cuidar melhor do próprio lixo descartado e dos entulhos, além de incentivarem os vizinhos a tomarem a mesma atitude e, em razão disso, diminuir os focos do mosquito e impedir o aumento das demais doenças causadas por ele tais como a zika, a chikungunya e a febre amarela.