Malária, febre amarela e dengue. Essas são apenas algumas das doenças que voltaram a assombrar o Brasil. Diante dessa situação, é necessário superar o que impede a erradicação definitiva desses males. Na primeira década do século XX, durante o governo de Rodrigues Alves, o projeto de embelezamento da cidade do Rio de Janeiro expulsou famílias pobres dos cortiços e amontoou-as nos morros da cidade, no qual passaram a viver em uma situação sanitária precária, que culminou para a manifestação de epidemias de doenças. De volta ao século XXI, principalmente nas grandes cidades, muitos lugares ainda não recebem atendimento sanitário adequado, como o tratamento de esgoto. Como resultado, vírus e bactérias e seus respectivos vetores encontram um lugar propício para a sua proliferação. Ademais, alguns descuidos da população contribuem para o retorno desses males. Por exemplo, muitas pessoas não verificam quando há necessidade de reforçar alguma vacina, ficando expostas ao agente etiológico e, caso sejam infectadas, contribuindo para a propagação desse. Além disso, grande parte da população não mantém as medidas preventivas depois que os casos de incidência da doença diminuem, o que possibilita que o vetor e o causador da doença se recuperem para uma nova manifestação. Torna-se, portanto, necessário a ação conjunta da população e do governo, para a erradicação das doenças. Primeiramente, é imprescindível a ressalva, através dos meios midiáticos, da importância da adoção de medidas profiláticas, mesmo fora da época de picos da doença, e da vacinação em dia. Também, é preciso investir em políticas sanitárias, principalmente, nas áreas mais suscetíveis ao aparecimento desses males.