Com a abertura dos portos e a entrada das grandes navegações em território brasileiro, o vetor de várias doenças muito conhecidas atualmente: o aedes Aegypt é introduzido no país. O mosquito de origem africana, precisamente do Egito, veio provavelmente junto com os navios negreiros e em pouco tempo surgem os primeiros casos da ‘’febre amarela’’ no Rio de Janeiro e no Recife. A febre amarela acabou sendo erradicada do país, mas anos depois novas doenças provenientes do mesmo mosquito voltam a assolar o Brasil. A dengue, doença que apresenta sintomas hemorrágicos, mais tarde se torna uma das maiores epidemias da história e para acabar com a moléstia, inúmeras campanhas foram veiculadas pela mídia e vários mutirões de combate acabando acontecendo em vários estados. Porém, mesmo com tantas medidas desenvolvidas, novas doenças como Zika e Chicungunya, a reintrodução da febre amarela e os contínuos casos de dengue, outras doenças relacionadas a outros transmissores continuam assolando o país. Uma provável explicação para esses dados é que além do Brasil apresentar um clima tropical, que favorece o crescimento dessas patologias, a nação ainda sofre com graves problemas como a falta de estrutura e o relaxamento das medidas preventivas. A falta de saneamento básico é um ponto essencial nessa discussão. Tanto nas áreas urbanas quanto rurais, alguns problemas são facilmente identificáveis, como a coleta de lixo ineficaz, esgotos a céu aberto, enchentes nas épocas de chuva, esses fatores acabam criando um ambiente propício para que mais enfermidades se desenvolvam, e a população infelizmente, se torna a maior vitima. Portanto, para resolver esse impasse, o governo e a receita federal devem destinar parte dos impostos para que sejam tomadas medidas relativas ao saneamento básico nos municípios e a criação de parcerias público-privadas que venham estabelecer uma coleta de lixo sistemática nas cidades é para evitar o acúmulo de resíduos. Vale ressaltar que campanhas que visam à conscientização da população devem continuar existindo, pois a luta conjunta é o ponto de partida nessa situação.