Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando mercadorias em detrimento de valores humanos essenciais. Reflexo disso é o acúmulo de resíduos causados pela obsolescência de produtos, haja em vista que o descaso com a destinação deste lixo trás a tona graves questões de saúde pública. Nos últimos anos, o Aedes aegypt tornou-se bastante popular em todo o Brasil graças às epidemias de dengue que causara e no último ano, alarmando a todos, com a transmissão de dois novos vírus (zika e chikunguya). Nesse ano (2017), o país encontra-se inquieto com a reaparição de uma doença que já fora dada como erradicada antes, a febre amarela, também transmitida por esse mesmo vetor. Nesse sentido, pode-se observar que o conhecido “mosquito da dengue” é bastante preocupante para a saúde da população. Sendo um inseto com desenvolvimento indireto, ele necessita de água para completar seu ciclo de vida e nesse instante a ação dos cidadãos é de suma importância, buscando extinguir possíveis focos de reprodução, ou seja, eliminar locais com água parada. O governo deve, portanto, investir amplamente no sistema de saúde pública, disponibilizando vacinas e promovendo campanhas de conscientização,e pontualmente no Programa de Agentes Comunitários de Saúde, uma vez que estes estão em contato direto com a comunidade para orientá-los e auxiliá-los a se prevenir. O governo do Paraná é um exemplo, uma vez que dos mais de 50 mil casos confirmados de dengue no segundo semestre de 2015 conseguiu diminuir para menos de 500 no mesmo período do ano seguinte, mostrando Estado e sociedade trabalhando juntos por um bem maior.