Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A volta de doenças erradicadas no Brasil

Redação enviada em 03/02/2017

Segundo a Teoria Sintética da Evolução, mutações passam a ocorrer em algumas espécies como resistência às pressões seletivas do meio. A volta de doenças antes erradicadas, como febre amarela e dengue, ao Brasil, pode ser explicada não somente com o aparecimento de organismos mutagênicos, mas também com determinadas ações antrópicas. A devastação do meio ambiente somada ao desleixo de órgãos públicos com a prevenção de tais enfermidades constituem-se grandes incentivadores do reaparecimento dessas, sendo esse panorama algo preocupante e seu debate imprescindível. De fato, intervenções na natureza podem contribuir para que fatores ambientais adéqüem o espaço à propagação das doenças. Isso ocorre devido a devastação do meio com o desmatamento causar um desequilíbrio ecológico, uma vez que interfere de maneira brusca no nicho ecológico de diversas espécies. Como conseqüência, determinadas modificações no ambiente podem contribuir para o desenvolvimento do vetor da febre amarela e da dengue, como a construção de Itaipu, responsável por criar um lago artificial com perfeitas condições para o estabelecimento do mosquito Aedes Aegypyti. Além disso, o descaso governamental com a propagação das doenças após sua erradicação facilita a contaminação da população. Isso se deve ao pequeno investimento realizado em prol de campanhas sanitárias de prevenção atualmente, uma vez que o suposto sufocamento dessas enfermidades diminuiu a preocupação dos órgãos públicos. Por conseguinte, a população não se previne da forma correta, por meio do combate às águas paradas e da vacinação, facilitando, então, a propagação de males como a dengue e a febre amarela. Desse modo, observa-se a grande necessidade de contornar tal problemática com intervenções eficazes, melhorando a qualidade de vida dos brasileiros. A atuação do Ministério do Ambiente em um maior controle e fiscalização do desmatamento torna-se imprescindível para o combate da volta das enfermidades em questão. Somado à isso, é de extrema importância o governo, aliado à mídia, incentivar a mobilização da população por meio de campanhas nos veículos de comunicação, de modo a evitar águas limpas paradas. Somente assim será possível sufocar o reaparecimento de surtos de tais doenças.