Desde meados do século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa ao Brasil, cultiva-se a ideia de que nossos recursos naturais são infinitos. Neste sentido, o homem vem cada vez mais destruindo o meio ambiente, e assim, nota-se como consequência a volta de doenças que há algum tempo foram erradicadas. Outrossim, a febre amarela é uma doença transmitida por um mosquito hematófago, que se alimenta principalmente do sangue de macacos. Assim, segundo noticiários, esta doença está levando grande parte da sociedade a óbito, significamente na região de Minas Gerais. É indubitável que desastres ambientais estão intimamente ligados ao retorno dessas enfermidades. Portanto, sabe-se que o deslizamento da barreiras da hidrelétrica no município de Mariana (MG) inundou o habitat de vários seres vivos, forçando-os a ir para locais mais próximos das cidades, e assim, além do macaco, o ser humano passou a ser hospedeiro da doença, que se manifesta apenas neste último. Não obstante, outra enfermidade semelhante a peste bubônica, está se alastrando no território brasileiro, porém, é comumente chamada de "urina negra". Acredita-se que a mesma é ocasionada devido a alta concentração de metais pesados em peixes, fruto da poluição em aquíferos, através da liberação de metano, esgoto e entre outros componentes. Logo, segundo o filósofo Emanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, assim, percebe-se que a população apresenta vários "mal educados" e despreocupados com as gerações futuras. De acordo com os argumentos supracitados, vê-se a necessidade da existência de secretárias ambientais na prefeitura de cada município, pois a mesma irá garantir que não destruam mais o meio ambiente e alertar os riscos de desastres ambientais. É indubitável que parcerias público-privadas são primordiais para monitorar e atender doentes destas doenças, assegurando assim, a vida de cada cidadão. Não se pode esquecer, que cada um deve fazer a sua parte e ter consciência dos seus atos, pois a nação brasileira vive em comunidade e cada um deve respeitar o direito do outro. Pois, segundo Platão, não basta viver, mas sim, viver bem.