Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A volta de doenças erradicadas no Brasil

Redação enviada em 31/01/2017

As doenças infecciosas acompanham o homem desde o início de sua história. No entanto, com os inúmeros avanços no âmbito científico-tecnológico, é inconcebível que males patogênicos, antes erradicados, estejam retornando à sociedade brasileira hodierna. Diante disso, faz-se necessária a tomada de medidas governamentais, privadas e, principalmente, individuais para o combate efetivo e a definitiva erradicação das doenças epidemiológicas. Durante o século XV, milhares de nativos foram dizimados não apenas pelas armas do branco colonizador, mas pelas infecções adquiridas por ele durante as viagens transoceânicas. Com o passar do tempo, o território brasileiro sempre foi alvo de doenças epidêmicas relacionadas, em sua grande parte, à situação sócio- econômica da população, a citar a cólera – fruto de um ineficaz ou inexistente saneamento básico- e a dengue – oriunda da irresponsabilidade dos cidadãos em não permitir, com ações simples, que sua moradia se torne um criadouro de mosquitos. Além disso, vale salientar que a ação antrópica, perante a natureza, causa desequilíbrios ecológicos e altera o habitat dos vetores de parasitas, o que, consequentemente, expõe o ser humano às doenças silvestres. Sob esse prisma, é importante ressaltar que o motivo de inúmeras doenças ainda estarem enraizadas nas sociedades contemporâneas se deve ao fato de criarem mecanismos de mutações, os quais tornam o agente patológico resistente ao meio e aos remédios das industrias farmacêuticas, por exemplo as super bactérias. Não obstante a isso, o fluxo desordenado de pessoas de diferentes nacionalidades sem o devido controle ,no que tange a saúde, contribui para o surgimento de epidemias e reforça as já existentes. Diante dos fatos supracitados, a solução para tal problemática deriva da corresponsabilidade, pois é nítido que o Ministério da Saúde por si só não conseguirá solucionar todos os problemas. Portanto, é necessário que os centros de pesquisa privados e públicos produzam mecanismos que aumentem o conhecimento sobre tais doenças e o governo invista para o desenvolvimento de vacinas conforme a variação do agente patológico. Em segundo plano, a participação dos cidadãos é imprescindível para assegurar que estarão se vacinando dentro dos prazos pré definidos pelos postos de saúde e também cuidando de suas moradias para que elas não se tornem locais propícios para o desenvolvimento de vetores de doenças.