No século XX, o Brasil passou por um processo de melhora das condições sanitárias, combatendo doenças como febre amarela e dengue. Todavia, os investimentos diminuíram e esses males voltaram a aterrorizar a população. Podemos notar que as campanhas de prevenção de muitas moléstias não foram intensificadas, por conta das ineficientes políticas públicas e da falta de conscientização da população. No que se refere à prevenção feita pelo governo, percebe-se que após controlar o número de casos dessas doenças, os órgão governamentais pararam de investir em campanhas para evitar essas moléstias. A pesquisadora da Fiocruz, Flávia Rocha, ainda ressalta que a construção de hidrelétricas tem provocado o aumento do número de contaminados, pois com a criação de lagos artificiais aumenta o número de mosquitos vetores desses males. Outrossim, segundo o pesquisador Paulo Boulos, o Ministério da Saúde sozinho não resolve esse problema, é preciso que haja a participação das universidades de forma consciente e organizada, instruindo a população sobre as causas e consequências desses males . A sociedade civil não vem colaborando no combate a essas moléstias pela falta de informação e conhecimento sobre o assunto. O país está, portanto, convivendo com um aumento dessas doenças sem tomar as devidas providências para afastar esse perigo. Os Governos Federal, Estaduais e Municipais precisam intensificar as campanhas de prevenção, através de palestras nas escolas, informando como a doença é transmitida, suas consequências e o modo para não ser contagiado. As Universidades Federais têm um papel muito importante de auxiliar no combate a essas moléstias, criando cartilhas explicativas que levem ao povo mais conhecimento sobre esses males e ensinando a mudar seu comportamento com algumas atitudes cotidianas. Só assim o Brasil irá se livrar desse problema de saúde pública.