A vacina é um modo de imunização ativa, ela consiste em injetar um vírus ou uma bactéria atenuada no corpo humano, com o objetivo de estimular o organismo a produzir anticorpos, essa técnica foi muito utiliza no Rio de Janeiro em 1904 para combater a varíola e a febre amarela. Apesar disso, no Brasil, em pleno século XXI essas doenças erradicadas voltaram a causar diversos malefícios aos cidadãos. Essa persistência é fruto da falta de profilaxia e da ausência de conscientização por parte da sociedade. O reaparecimento dessas patologias é devido a carência de medidas públicas, por exemplo, saneamento básico e coleta de lixo, pois os transmissores se proliferam muitas vezes em locais onde há água parada, como o mosquito Aedes aegypt transmissor da dengue. Além disso, o desmatamento ambiental ajuda a agravar o caso, visto que quando ocorre as queimadas nas florestas os animais infectados acabam indo em direção as cidades procurando abrigo, ocasionando uma epidemia. Outrossim, o problema está longe de ser solucionado, tendo em vista que a população insiste em jogar detritos em locais inadequados. Ademais, o governo não investe o suficiente em campanhas de vacinação, não fiscaliza os cartões de vacina, o que explica o elevado número de infectados, perpetuando assim o ato. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de se entender esse impasse e propor medidas que resolvam ou amenizem a questão. Sendo assim, uma medida paliativa para essa problemática seria que o Ministério da Educação implementasse a disciplina de saúde e sociedade no currículo escolar, nessas aulas médicos e pedagogos iriam discutir com os alunos os meios de se evitar essas doenças , com o intuito de conscientizar as futuras gerações, pois como dizia o filósofo Paulo Freire, ‘’ se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Vale ressaltar que a mídia, com sua grande influência, deve criar campanhas que enfatizem as consequências dessas enfermidades, por meio de propagandas, panfletos e anúncios. Vale destacar que é dever do Ministério da Saúde incentivar estudantes a desenvolverem novas formas de prevenção, pois os vírus e as bactérias com o tempo acabam se tornando mais resistentes.