Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A volta de doenças erradicadas no Brasil

Redação enviada em 28/01/2017

Dengue. Tuberculose. Sarampo. Malária. Febre amarela. Passaram-se décadas e doenças infecciosas, até então tratadas como erradicadas ou em controle, alastram-se por todo território brasileiro. Em frente a realidade vivenciada no país, o contágio tornou-se uma prática cotidiana. É proeminente como, mesmo diante de abundantes tecnologias, estas moléstias vetustas foram superiores a elas e gozaram da situação social e ambiental fornecidas pelo Brasil atual. Primeiramente, para a propagação de uma doença são necessárias condições favoráveis, tais como: deficiência no tratamento e destinação adequada do esgoto, que auxilia na reprodução de vírus e bactérias; e vetores, responsáveis pela proliferação do agente patogênico, a título de exemplo o Aedes aegypti. Em razão da desigualdade social, onde existem milhares de pessoas carentes de informação e saneamento básico, o Estado brasileiro propicia a conjuntura ideal para a volta de várias epidemias. Segundamente, o meio de geração de energia em destaque no Brasil é o das usinas hidrelétricas, pois o potencial elétrico conferido pelos rios do país está entre os cincos maiores do mundo. Não obstante, ainda que a água seja considerada uma fonte de energia renovável, o reservatório e a barragem da usina são responsáveis pela interrupção do curso do rio e traz como consequência a longo prazo, um desequilíbrio ecológico descomunal que contribuí para extinção de espécies da fauna local e domínio de outras, que podem ser veículos para o retorno de doenças ou surgimento de novas. É válido ressaltar, ainda, a existências das mutações que vírus e bactérias sofrem a medida que o tempo passa, como é visto com o vírus da gripe, cuja vacina é renovada anualmente, a cargo das inerentes transformações que o agente etimológico realiza. Perante a regressão de tantas enfermidades, não seria surpresa se a vacina que uma vez fora eficaz, não fizesse mais efeito. Além disso, o número de pessoas não vacinadas ao decorrer dos anos se expandiu, muitas vezes por displicência sob o mito que a doença estava ausente pela eternidade. Diante do exposto é indiscutível a necessidade do combate urgente ao alastramento dessas patologias. O Ministério da Saúde pode assistir por meio de campanhas de conscientização e mutirões de vacinação para população, principalmente para comunidades carentes, porém este não pode atuar sozinho. Universidades e institutos científicos devem corroborar com pesquisas para criação de novos medicamentos e a vacinas. Assim como, no papel de instituição fundamental para formação do indivíduo, cabe a escola educar tanto sobre o cenário atual e quanto a tarefa que os aguarda no futuro para que o presente não se converta em um ciclo viperino à sociedade brasileira. Ainda é possível o tratamento do Estado brasileiro e da sua população, desde que seja este o desejo e o dever de os cidadãos.