Em 1904 , o sanitarista Oswaldo Cruz organizou uma das maiores campanhas nos centros urbanos para erradicar as principais epidemias da época , entre elas , a febra amarela . Contudo , após 100 anos essa mazela ressurge no Brasil , devido ao sucateamento dos meios de saúde , bem como, uma atitude passiva ao combate dos agentes transmissores dessas doenças . Em 2017 , foram confirmados 47 casos de febre amarela no Brasil , com 242 casos suspeitos . Esse aumento exponencial , se deve à precarização dos serviços de saúde brasileiro ,desse modo , não havendo a imunização e tratamento dos doentes contribuindo para a propagação das moléstias . Ocorre tambem , de acordo com o historiador Marcos Cueto , um descaso ao combate dos vetores transmissores da doença . Segundo Cueto , essa passividade contribui para mosquitos com Aedes aegypty ganhar cada vez mais terreno e contato com outras doenças . Dessa forma , soma-se a precaridade dos serviços de saúde e abre espaço para doenças consideradas erradicadas surgirem novamente . Em vista disso , torna-se necessário o enrijecimento de campanhas de vacinação e controle dos agentes transmissores por parte do Ministério da Saúde , para que assim a população seja imunizada , dessa forma impedindo que a doença se espalhe por novos territórios.