Febre Amarela. Caxumba. Dengue. Essas doenças que um dia foram consideradas erradicadas, ou sob controle, voltam a causar vítimas e amedrontam tanto o governo quanto a população. Além disso, exterminar essas moléstias de modo efetivo , principalmente das áreas mais povoadas e carentes, demanda ações do governo com a população. No entanto, essas medidas ficam engavetadas devido à falta de apoio e de meios viáveis para atuação. Dificultando assim a eliminação dessas moléstias. É fato que a falta de saneamento básico é um problema que atinge em sua maioria as populações mais carentes. Como exemplo, toma-se a reportagem da BBC Brasil, na qual cita as comunidades cariocas como os lugares com mais doentes devido à falta de acesso a rede de esgoto e água potável. Outro fator importante é a falta de conhecimento dos cidadãos sobre os meios de prevenção dessas patologias, aliada à falta de campanhas governamentais eficazes, corroborando para o retorno dessas doenças antes controladas. Esse é o caso da Dengue, que teve um aumento de 240% em 2015, se comparado ao ano de 2014, segundo a revista Veja. Ademais, segundo a Constituição federal, a saúde é um direito de todos e dever do Estado. Aliás, aqueles que residem em áreas carentes também são cidadãos. Logo, tem o direito ao acesso às medidas governamentais capazes de erradicar a maior quantidade de doenças possíveis. Fica claro, portanto, que o país tem capacidade de erradicar certas doenças, porém, a falta de suporte torna-se um impedimento. Por isso, é preciso que ONGs, juntamente com o governo, atuem com programas de inspeção inspeção de casas, parques e regiões menos favorecidas a procura de possíveis focos de doenças. Sem contar nas escolas, que podem realizar palestras e feiras, ensinando os alunos sobre o que são esses patógenos são e os meios de profilaxia. Dessa forma, males já erradicados não voltarão a assolar o país.