Por um determinado tempo, a febre amarela encontrou-se erradicada. Porém, no ano de 2017, ela voltou à tona com diversos casos em diferentes estados brasileiros, aterrorizando a população. Infelizmente, houve casos de morte envolvendo pessoas afetadas pelo vírus da febre amarela. Tendo isso em mente, um questionamento se estabelece: como o governo deixou essa situação chegar a esse ponto? E será que a população também tem parte nisso? Veremos. A febre amarela é transmitida em seu ciclo silvestre pelo mosquito Haemagogus Sabethes e em seu ciclo urbano pelo mosquito Aedes Aegypti. É sempre bom lembrar que esse último mosquito também é transmissor de outras doenças como a dengue, a zika e a chikungunya. Entretanto, a febre amarela, mesmo não sendo tão comum quanto a dengue, recebe destaque especial pois entre todas essas doenças, é ela que causa o óbito em menor tempo. A solução mais viável é atacar a raiz do problema, ou seja, exterminar os agentes transmissores dessa doença. Mas em nossa sociedade brasileira, criou-se um falso pensamento onde a responsabilidade é toda do Estado. De certa forma, o governo tem o papel e o poder de transformar quaisquer questões sóciopolíticas, entre elas a saúde. Assim, mesmo sendo um dever de cada cidadão, muitos indivíduos se isentam da responsabilidade de colaborar com a saúde pública, fazendo com que cada vez mais mosquitos infectados contaminem uma maior parcela da população. É evidente que o quanto antes, Estado e sociedade deverão se unir em prol do combate aos mosquitos transmissores, em especial o Aedes Aegypti. A mídia deverá auxiliar com campanhas de conscientização, enquanto o governo fornecerá vacinas suficientes para que toda a população esteja protegida. Enquanto isso, a população ajudará evitando o acúmulo de água parada e denunciando possíveis ambientes infectados. Por fim, a sociedade se tornará harmônica, segura e livre, não apenas da febre amarela, mas sim de muitas outras doenças que hoje afligem toda a população brasileira.