Em diversos momentos da história epidemias assolaram toda a humanidade, causando óbitos a uma grande quantidade de pessoas em um curto período de tempo. Não é novidade em um país como o Brasil de clima tropical e grandes reservas florestais, surtos como da febre amarela, dengue e malária, por sua vez, reapareçam se houver negligência por parte do Estado e população. A falta de saneamento básico e melhores condições de vida atrelados ao desleixo por parte das instituições na fiscalização, e controle de vetores, só agrava ainda mais a situação. Tendo como paradigma às doenças supracitadas, sendo reincidentes em território nacional, ocorre o perigo de uma mutação das doenças tornando-as resistentes àa drogas, aumentando os sintomas e incidências de casos em um futuro próximo. O lixo descartado ao longo das vias pavimentadas, entopem os bueiros e sarjetas por onde escoam as águas das chuvas drenadas, elevando exponencialmente a quantidade de lixo e água parada nas grandes cidades. Uma poça de água é o suficiente para produzir milhões de mosquitos hospedeiros de males como dengue. trazendo a tona um grande problema - cíclico - para saúde pública. O slogan "um mosquito não é mais forte que um país inteiro" realça a importância das pessoas como o principal meio de prevenção de vetores hospedeiros. O ministério da saúde sozinho não é capaz de dar solução ao problema. Faz-se necessário, portanto, a conscientização da população em relação a água parada dentro de suas residências e a erradicação do acumulo de lixo nas ruas das grandes cidades. As faculdades de medicina em parceria com as fundações Oswaldo Cruz e Carlos Chagas, devem ministrar palestras mostrando teses, pesquisas, viabilizando o aumento de conhecimento dessas doenças epidêmicas. E por último, não menos importante, a vacinação deve continuar para a imunização da população brasileira. - Renato Leite