Em nosso país nos deparamos com doenças endêmicas que desafiam a saúde pública há mais de um século, principalmente em regiões mais precárias, visto que nesses lugares há falta de saneamento básico, ocasionando em maiores ocorrências de focos de endemias. Algumas das doenças, tais como a febre amarela e a dengue, transmitidas por vírus através da picada de mosquitos, necessitam, além de fiscalização por meio de órgãos competentes, da conscientização quanto aos cuidados para diminuição da proliferação de mosquitos, pois essas ações são a principal forma de evitar os acentuados focos dessas doenças, já que o Brasil está localizado em uma área tropical, muito propícia para a sobrevivência desses insetos acarretando no retorno frequente dessas endemias. Doenças como a malária, cólera e hanseníase, requerem grande atenção da saúde pública, pois estão diretamente ligadas à falta de saneamento básico das populações com condições de vida muito precárias. Graças às pesquisas médicas científicas, no caso de algumas doenças, é possível o controle quanto à expansão e prevenção através das vacinas, por exemplo, para o vírus transmissor da febre amarela e da dengue, contudo percebemos que, ainda, o maior causador das endemias é a falta de saneamento básico, pois muitas pessoas vivem em condições de extrema pobreza. Algumas ações governamentais são essenciais para diminuição da incidência e prevalência dessas doenças, como a criação de programas para construção de moradias dignas com acesso a saneamento básico e conscientização quanto aos cuidados para a prevenção de doenças.