Título da redação:

É preciso viver bem

Tema de redação: A volta de doenças erradicadas no Brasil

Redação enviada em 28/08/2018

O filósofo grego Platão, em sua época, já elucidava a seguinte máxima: “O importante não é viver, mas viver bem”. E realmente, viver bem transcende a existência, pois o indivíduo necessita de uma boa moradia, meios de sustento e saúde. Em contrapartida, esse último fator tem sido relegado, no Brasil, diante da volta de doenças erradicadas, de modo que, com esse fato, vê-se a permissividade da população e do governo, o que corrobora com esse cenário. De fato, é preocupante a redução das taxas de imunização durante as campanhas de vacinação, conforme relatado pelo Ministério da Saúde. Por conseguinte, ao vislumbrar essa problemática chega-se nas causas, que estão atreladas aos movimentos antivacinação, compostos por pais que temem vacinar seus filhos, em função da propagação das “fake news” (notícias falsas), que relatam casos incomprovados de que a vacina pode levar ao óbito. De maneira que, todos esses fatos em conjunto têm cooperado para um crescente percentual de pessoas não protegidas, e para o reaparecimento do sarampo na região Norte. Com isso, a atitude do Ministério do Planejamento de reduzir em 10% os investimentos em ciência e tecnologias se revela desastrosa, pois esses recursos são cruciais para o subsídio de pesquisas biomédicas, e para o esclarecimento da população. Afinal, os vírus estão em constante mutação, o que requer o desenvolvimento de novas vacinas, e atrelado a isso a aproximação dos cidadãos com esse meio é impreterível, por meio do acesso à informação. Destarte, existem dois pontos determinantes que têm resultado nessa problemática, estando de um lado a população e do outro o governo. Portanto, para que ocorra mudança, é essencial que haja o aumento dos investimentos governamentais no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC), visando à integração da ciência e da comunidade. De modo que, haja o subsídio para pesquisas na área da saúde em colégios e universidades, com o auxílio de professores, estudantes e profissionais da área da saúde, e tais pesquisas sejam expostas em fóruns periódicos realizados nas comunidades. Só desse modo, por meio da busca do conhecimento conjunto, a nação caminhará em direção ao viver bem.