A eclosão de moléstias epidêmicas no Brasil deu-se no século XV, com introito europeu liderado por Cabral, as quais culminaram na morte de noventa por cento da população nativa. Porém, a primeira vacina foi introduzida no país somente no século XX, por Oswald Cruz, para o controle do surto de varíola no Rio de Janeiro. A vacinação ocorreu de forma obrigatória, o que culminou na revolta da vacina. Neste ano, o Brasil enfrentou um surto de febre amarela e dengue, essa ocasionada pelo movimento antivacina e esta pela infraestrutura precária das cidades. Por certo, o Brasil contempla o maior número de vacinas oferecidas a população de forma gratuita, as quais, o antígeno específico inativado é inoculado no corpo e o sistema imune produz anticorpos, o que garante a memória imunológica. Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia, as campanhas de vacinação em massa e a vinculação da imunização infantil ao recebimento da bolsa família, propiciaram com que a poliomielite e gripe A fossem erradicadas. Entretanto, devido ao movimento antivacina, ocorre o retorno principalmente da febre amarela silvestre. O movimento contesta a indústria farmacêutica e os componentes das vacinas, além de defender que a imunização ativa artificial causa um desequilíbrio no sistema imunológico de crianças. Porém, segundo a coordenadora de Imunização Nacional, a vacina é produzida por agentes naturais, além disso, o sistema imune deve ser estimulado a produzir anticorpos, visto que ainda ocorrem em outros países doenças erradicadas no Brasil. Do mesmo modo o clima tropical, ineficiência de políticas públicas que englobam a população e falta de controle de vetores, acarretam epidemias de dengue. Porém, foi desenvolvido o mosquito macho Aedes aegypti transgênico, que transmite genes capazes de gerar descendentes que não se desenvolvem.Em adição a isto, a vacina contra a dengue foi desenvolvida pelo Instituto Butantan e deverá ser utilizada em dois mil e dezoito para o controle mais efetivo da doença. Desta forma, constata-se que o controle das patologias erradicadas há décadas, baseia-se no esclarecimento de efeitos adversos, componentes e riscos das vacinas. Ademais, é necessária uma lei que torne obrigatória, por pena de multa, a vacinação infantil, para evitar possíveis surtos. Acrescenta-se também, a fiscalização do calendário de vacinação pelos agentes comunitários. Em relação a dengue, é primordial a limpeza urbana, saneamento básico, nebulizações com UBV e utilização de mosquitos transgênicos. Afinal, a saúde é o maior dos bens.