A campanha de vacinação obrigatória foi colocada em prática no ano de 1904, mesmo que seu objetivo tenha sido positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta, o que dificultou a sua aplicação. Hoje, o Brasil apresenta-se como um país mais informado sobre o assunto, embora ainda haja muito o que ser alcançado nesse âmbito, exemplo disso é o retorno de doenças erradicadas do país devido a queda da vacinação populacional. Iniciada em 2016, a queda na cobertura vacinal tem contribuído para que doenças anteriormente eliminadas, como o sarampo e a poliomielite, voltem a ameaçar o país. Um dos fatores que tem possibilitado esse retorno é a falta de informação populacional, visto que, segundo o ministério da saúde, a erradicação dessas doenças criou a falsa sensação de que não é preciso se vacinar para elas. Outro agravante do tema compreende a intensa migração venezuelana, sobretudo na região norte do Brasil. Esse quadro não seria um problema à saúde pública brasileira caso a população estivesse devidamente vacinada, pois dessa forma as doenças antes cessadas, como o sarampo trago pelos venezuelanos, não se espalhariam novamente. Sendo assim, a saúde preventiva e conscientização populacional é vital para impedir a volta dessas enfermidades. Nesse contexto, portanto, o cidadão brasileiro deve ser devidamente informado sobre a relevância dessa questão, para tanto, o Estado deve trabalhar em conjunto com os veículos midiáticos a fim de promover campanhas informativas. E deve capacitar os profissionais da saúde para informar e atender essa população. Além de disponibilizar verbas para que o ministério da saúde invista mais na distribuição de vacinas ao sistema público de saúde brasileiro, porque de nada adianta uma população consciente, mas sem vacina para atender a todos.