O aumento de casos suspeitos de febre amarela vem preocupando a população e as autoridades brasileiras. No Brasil acreditava-se que essa doença, assim como outras, já estava sob controle e até erradicada, mas, com registros de casos suspeitos e até alguns já confirmados, percebe-se a importância da continuidade do trabalho preventivo e principalmente no controle de epidemias. Apesar das informações divulgadas através de mídias, jornais impressos, campanhas de saúde e até mesmo com visitas a domicílio sobre como combater e evitar a proliferação de mosquitos transmissores de doenças, alguns desses distúrbios estão se alastrando no país de forma alarmante. Um bom exemplo dessa contradição é o Aedes aegypt que transmite a dengue e outras enfermidades. Os esforços para combater esse mosquito vêm mobilizando todo o país, no entanto, o Aedes preocupa cada vez mais com a variedade de doenças que é capaz de transmitir. Além disso, um dos principais fatores que contribui para esse quadro preocupante é o lixo nas cidades que sem tratamento adequado acaba sendo um aliado forte para a disseminação de epidemias. Outro ponto muito importante são as medidas de saúde pública para combater de forma efetiva doenças infecciosas no Brasil. “São vários os fatores para o retorno de doenças que no passado já haviam sido controladas”, afirma José Rodrigues Coura (Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz). Segundo o pesquisador, a interrupção de medidas de saúde pública é a principal deficiência no combate de epidemias. Isso ocorre quando campanhas de combate a enfermidades acontecem em momentos críticos e, após isso a preocupação diminui, fazendo com que a divulgação e informação também desapareçam. Levando em consideração o aumento dos casos confirmados de doenças infecciosas no país, o que se conclui é a importância da informação e investimento em saúde de forma permanente. Além de campanhas contínuas divulgando a necessidade de atualizar o cartão de vacinas, e principalmente, combater mosquitos transmissores. Por fim, trabalhar em questões de saneamento básico para a população e tomar medidas que leve a sociedade a colaborar com a limpeza das cidades.