No século XX uma epidemia de varíola “varreu” o mundo, matando milhares de pessoas, e foi por causa de campanhas de vacinação no mundo todo que essa doença foi erradicada. No entanto, é realidade no Brasil que algumas doenças erradicadas, como o sarampo, voltaram a atingir a população, causando epidemias e mortes, por isso medidas são necessárias para erradica-las novamente. Até 1° de outubro, o Jornal do Tocantins, mostrou que mil 1935 casos de sarampo já foram confirmados no Brasil. Um índice alto que comprova o reaparecimento de doenças erradicadas, principalmente em regiões interioranas, onde falta assistência médica e muitas pessoas tem ido à óbito ou ficado com sequelas graves que vão interferir em toda sua vida. Vale ressaltar que essas doenças, a partir do momento que reaparecem, podem se alastrar causando mais mortes na população, o que reafirma a necessidade de controla-las. Entretanto, muitos fatores impedem que esse problema seja resolvido. A população, nos últimos tempos, por falta de conhecimento e teorias da conspiração que ligam vacinas a casos de morte tem se negado a aceitar a vacinação, que imuniza-os, impedindo que eles sejam acometidos por algumas doenças, o que favorece o aparecimento de doenças erradicadas e lembra a revolta da vacina ocorrida no Rio de Janeiro em consequência da vacinação obrigatória. Além disso, falta, por parte do governo, assistência médica eficaz para as regiões do Brasil mais afastadas e com surtos de doenças do Brasil, o que mostra como a falta de informação e assistência afeta a saúde das pessoas. É tácito que a volta de doenças erradicadas no Brasil é um assunto sério que tem diversas causas e que precisa ser resolvido. Assim, cabe ao MEC e as mídias sociais promoverem esclarecimento à população sobre a vacinação por meio da incrementação de propagandas, campanhas e temas transversais nos PCNs, para que as teorias sejam desmentidas e a população se vacine, diminuindo a incidência de doenças. Ademais, é preciso que o Ministério da saúde disponibilize mais profissionais da saúde para as regiões interioranas e construa novas unidades médicas nesses locais. Dessa forma, doenças antes erradicadas voltariam a ser eliminadas.