A falsa sensação de segurança faz do Brasil, mais uma vez, refém de distúrbios patológicos que foram erradicados anteriormente. Infelizmente, a cultura do "Ver para crer" é enraizada nacionalmente. De acordo com a Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto(SP), o número de moradores querendo se vacinar cresceu de 860 para 1.524 pessoas, com relação ao ano passado. Isto se deve ao agravamento nos casos de Febre Amarela no norte do país. Além disso, eventos de proporções internacionais, como as Olimpíadas são cenários propícios para a proliferação de novas epidemias. O aumento no número de turistas de diversas nacionalidades é um dos vetores de "importação" de doenças infecto contagiosas devido a não fiscalização da carteira de vacinas de cada indivíduo. Outro aspecto importante é a diminuição de pessoas imunes as essas enfermidades. Após o período da epidemia, controle do vírus e seus hospedeiros, a infecção cai no esquecimento popular. A escassez na busca por vacinas preventivas deixa a futura geração indefesa. Vale ressaltar que os elevados níveis de temperatura contribuem no aumento dessas mazelas, como é o caso da Febre Amarela onde seu principal vetor a fêmea dos mosquito Aedes Aegypti. Este tem como habitat a zona tropical e se reproduz no verão. O clima brasileiro oferece as condições ideais para a multiplicação do hospedeiro. Dessa forma, o reaparecimento de doenças já controladas é devido a falta de conscientização da sociedade. A participação do Governo é de total relevância no aumento de campanhas informativas e de prevenção, campanhas de vacinação e medidas de fiscalização para estrangeiros sem registros de vacinas. Parafraseando o provérbio popular " A prevenção ainda é o melhor caminho".