É nítido que a violência urbana no país está cada vez maior devido ao excesso de notícias divulgadas sobre esse tema. No entanto, apensar dos avanços tecnológicos entende-se que o comportamento criminal da sociedade é reflexo da globalização. Certamente, seria necessário ampliar e investir em políticas públicas nos pequenos e grandes centros urbanos para reprimir a criminalidade. Os principais sites e jornais de notícias veiculam notas e imagens sobre a barbárie humana que, por sinal, são as mais lidas e comentadas nos fóruns de discussão. Porém, a ideia de que o homem é o lobo do homem, apresentada pelo célebre filósofo Thomas Hobbes, é uma metáfora que indica que o homem é capaz de grandes atrocidades e barbaridades contra elementos da sua própria espécie. Nesse viés, o fenômeno da globalização, da mesma forma que contribuiu para uma conexão de relações econômicas, sociais, culturais, ambientais, altera de forma significativa os acontecimentos sociais, por consequência, os comportamentos criminais. Dessa forma, na medida em que se alteram os comportamentos sociais, modificam-se os considerados comportamentos antissociais. Isto é, a criminalidade passa a apresentar novas formas a partir do desenvolvimento social. Em suma, é correto afirmar que o desenvolvimento social modifica os comportamentos sociais. Por isso, o governo como figura principal que impulsiona o desenvolvimento da população deve priorizar as políticas públicas antissociais, ou seja, é preciso ampliar o conhecimento em escolas e universidades federais sobre a melhor forma de resolução de conflitos, além de acrescentar disciplinas que auxiliem no cotidiano. Ademais, é importante constituir equipe-multidisciplinar com investimento nos professores, nos profissionais de segurança e nos psicólogos que irão combater a violência urbana no país.