Historicamente o Brasil é um país violento, desde as épocas da colônia, império e ditadura militar. Nos dias atuais, o país ocupa a nona colocação dessa ingrata lista. Com o problema afetando a todos, principalmente minorias, deve-se analisar a negligência do Estado e políticas de combate a esse mal crescente. Em primeiro lugar, podemos destacar as principais vítimas, que são negros, moradores de periferia, mulheres e a população LGBT. Existe um preconceito antigo, como cita Pierre Bourdieu na teoria Habitus, onde a sociedade incorpora estruturas sociais e as seguem na sua realidade. Nosso país herdou ao longo da história práticas intolerantes e racistas, com a escravidão, patriarcais, de rebaixamento das mulheres e homofóbicas, com o conservadorismo radical. Ademais, o Estado não possui medidas eficazes de combate a violência. Com um sistema sucateado, ineficiente e polícias despreparadas sem os recursos necessários. Como o exemplo da Intervenção federal no estado do Rio de Janeiro, uma solução de curto prazo e de resultados pequenos. As instituições de segurança não dispõem de planejamento e apoio necessário para executar suas tarefas. Torna-se evidente, portanto, que o país é refém da violência como um todo, e não aparenta eficácia em seu combate. O recém criado Ministério da Segurança junto com os governos estaduais, devem elaborar planos como mapeamento e patrulha de áreas perigosas e um preparo maior para as polícias dos estados. Para a prevenção, que o MEC, escolas e ONGs atuem mais em periferias, com projetos de educação, cursos e tornem moradores capacitados, para haverem mais oportunidades a eles. Assim, será possível diminuir este grave problema no país.