Em 1930 à 1960, o Brasil foi marcado por um intenso processo de industrialização, fator este que contribuiu para a migração desordenada da população rural para a urbana. No momento atual é notório que tal fenômeno facilitou a segregação espacial e o aumento da desigualdade social. Portanto fica evidente, que é necessário uma ação governamental. Sabe-se que nos anos de industrialização, o país vivenciou o êxodo rural, onde a população rural, em sua maioria, migrou para as cidades, buscando melhores condições de vida. No entanto, a tênue atuação do estado em melhorar a infraestrutura básica, esgoto, coleta de lixo, água encanada, para receber tal contingente de pessoas, acarretou em um problema de favelização, criminalidade e falta de segurança para a população. Além disso, à favelização atual, onde em sua maioria são casas construídas em lugares inapropriados, de terceiros, a grande maioria não dispõe de: energia elétrica, água potável, saneamento básico e também, com ausência do policiamento, o que favoreceu o aumento da criminalidade. Pois jovens, sem perspectiva de vida, devido a sua exclusão perante a sociedade, acabam cooptados por grupos criminosos e assim mantendo a vida e o ciclo no mundo do crime. Portanto fica claro a importância da intervenção estatal para resolver o problema, em locais discriminados por setores da sociedade privada. Desse modo faz-se necessário o custeio de projetos que melhorem as condições de vida da população, tais como: infraestrutura básica e educação, inserindo os excluídos, no meio social, por meio de programas educacionais que favoreçam a geração de emprego e renda. Também, é imprescindível o aumento do número de policiais por meio da realização de concursos públicos, para manter esses lugares seguros, diminuindo assim, a sensação de insegurança.