Segundo o filósofo Thomas Hobbes, o homem é egoísta e tende a estar em guerra. Diante disso, fez-se necessária a abdicação dessas características e a criação de um contrato com o Estado para haver paz e segurança entre os homens. Todavia, o Governo brasileiro não supre a necessidade de segurança, pois há falhas na segurança pública, as quais trazem danos nefastos à sociedade, como o aumento da violência e insegurança da população. Em primeiro lugar, de acordo com o relatório da organização Anistia Internacional, os policiais brasileiros são os que mais matam no mundo, e isso se deve ao confronto entre bandidos e policiais, visto que a polícia tem uma organização e formação preparada para a guerra contra um inimigo interno e não para a proteção. Além disso, ao assassinar criminosos, os policiais geram sentimento de vingança entre os malfeitores, os quais querem vingar seus companheiros, o que leva a um ciclo de violência. Em segundo lugar, conforme a pesquisa do Datafolha, o Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo. Esse cenário é corroborado pela falta de investimento do Governo em infraestrutura, mercado de trabalho e educação, uma vez que a falta desses fatores leva à marginalização dos indivíduos, os quais optam pela criminalidade para se sustentarem. Nesse contexto, faz-se necessária uma reformulação na segurança pública. Assim sendo, cabe à Secretária de Segurança promover uma maior capacitação de seus profissionais em políticas de segurança preventivas, como o policiamento e fiscalização em áreas de altas taxas criminais. Igualmente, o Ministério Público Federal precisa investigar policiais suspeitos de execuções. Consecutivamente, a Receita Federal tem de separar uma maior parcela dos impostos destinada à educação, segurança e infraestrutura da sociedade, para abrir vagas de empregos para a população. Com essas ações, a segurança pública avançará, prudentemente, a um futuro próspero.