No Brasil, o número de casos de violência urbana – como direção embriagada, brigas em bares, assaltos, assassinatos – permanecem elevados nas principais cidades do país. Além disso, o precário sistema público de segurança sofre com lotações em penitenciárias, falta de efetivo e de instalações, assim como, filas de espera em processos sem julgamento. É preciso sensibilizar a população sobre os direitos e deveres, além, é claro, de demonstrar que este não é um país sem lei. A sensação de impunidade que impera sobre a população gera vários tipos de problemas, como direção embriagada, uso indiscriminado de drogas nas ruas e formação de grupos que desafiam a lei a ordem. Hoje, no país, o número de juízes é insuficiente – se comprarmos com o número de habitantes das principais cidades – e, dessa forma, paira a impressão na população de impunidade nos crimes que são cometidos todos os dias. Ademais, noticiam-se, cada vez mais, o despreparo dos policiais nas abordagens de rotina. Dessa forma, o jogo de forças entre traficantes e policiais gera, todos os anos, centenas de mortes por arma de fogo. Em Mato Grosso do Sul, o maior traficante de maconha entre o Brasil e o Paraguai foi morto, com armamentos de guerra, no centro da cidade por seu rival, levando a cidade a extrema instabilidade econômica por, pelo menos, três dias. Neste caso, as forças policiais dos dois países se juntaram para terminar com o conflito que levou a morte de alguns inocentes. Sendo assim, apesar dos inúmeros problemas de violência urbana e da falência do sistema público de segurança que se observa, é preciso investir, de forma correta, na estruturação do ensino público, porque é na escola que se encontra a transformação social através da sensibilização. Ademais, é importante buscar novas possibilidades tecnológicas – como o uso de tornozeleira eletrônica – em detentos de baixa periculosidade, isso porque aliviaria, de certa forma, os presídios lotados com pessoas aliciadas para o transporte de drogas.