A violência urbana é um dos maiores problemas urbanos do Brasil, visto que o país apresenta altos índice de criminalidade. Conforme dados do Ministério da Justiça, em 2007 foram registradas 41.547 decorrentes de crimes de homicídio doloso, roubo seguido de morte e lesões seguidas de morte. Infelizmente, percebe-se que a falência do sistema público de segurança e a violência urbana são frutos da desigualdade urbana. É indubitável que a desigualdade seja vista como parte do problema. A discrepância de qualidade nos setores de educação entre as redes privadas e públicas e isso dificulta a percepção de homogeneidade na sociedade. Dessa forma, apesar de não ser uma regra, a falta de qualidade na educação pública e um sistema único de saúde com sérias limitações estruturais são fatores que podem estimular a violência urbana. Ademais, se destaca a falta de preparo dos agentes de segurança pública. Exemplo disso é o uso da violência como tônica do combate da própria, gerando um paradoxo agravador da situação. Outrossim, pela informação dada por setores ligados a ONU apontam que a polícia brasileira é a que mais mata no mundo, em especial, a militar. Portanto, é evidente que será preciso de medidas para a solução desse impasse. Logo, cabe o estado de modificar os aspectos de formação policial, desmilitarizando a polícia militar e do respeito dos direitos humanos com a pauta da ação coercitiva. Além disso, deve ser feito campanhas e manifestações para a melhoria da educação, saúde e segurança. Os pais junto com a escola trabalhar com os filhos e alunos sobre o respeito e direito humano.