A Revolução Industrial favoreceu, a intensificação dos fluxos migratórios, em direção ás cidades inglesas, em meados do século XVIII. Em terras brasileiras, a implantação da indústria ocasionou notório êxodo populacional, rumo aos centros urbanos. O crescimento desordenado provocou neles, não só a disseminação da pobreza, como também a abrupta elevação do bipé criminalidade-violência. No Brasil, a implementação do Modelo Urbano-Industrial, após a recessão de 1929, determinou a expansão súbita de cidades como; São Paulo e Rio de Janeiro. Nesse sentido, o despreparo delas, para absorver, os novos moradores, impulsionou, a ocupação irregular, de suas áreas periféricas. Assim, distantes da abrangência estatal, a mercê da miséria, do crime, da barbárie e do abandono social, as favelas, multiplicaram-se, bem como o tráfico de entorpecentes, os homicídios, os roubos e furtos, em consonância com a truculência policial. Dessa forma, além da incapacidade do Poder Público, em prover emprego, moradia, saúde e educação ás pessoas carentes, a exemplo, dos moradores das comunidades de Paraisópolis, na capital paulista, e da Rocinha, na metrópole carioca. Ele é apontado, também, pelos fracassos na segurança pública. As irrisórias remunerações pagas, aos policiais brasileiros, não raramente, os induzem, ao submundo do crime. A participação deles, em milícias para-militares e grupos de extermínio, arrecada dinheiro através da extorsão e da imposição do medo nas regiões, por eles, dominadas. De acordo com, a Anistia Internacional, tais organizações protagonizaram, a Chacina da Candelária, em 1992. No País, inúmeros inquéritos permanecem indecifráveis, logo, impunes O combate a violência é, portanto, missão de todas as esferas do Governo Federal. De forma conjunta, elas devem promover a geração de trabalho, renda, saúde e estudo á população. A oferta de remunerações dignas e treinamento adequado ás forças de segurança, aliadas á revisão do Código Penal Brasileiro, certamente, contribuirão, á redução da corrupção, entre os agentes governamentais, e ao fim, da impunidade enraizada, em nossa sociedade.