No quesito violência, o Brasil é um dos melhores. Dado divulgado pelo site de notícias G1 mostra que o Brasil possui 21 cidades entre as 50 mais violentas do mundo. Em meio ao medo e insegurança, a discussão sobre a causa de tal problema não encontra um ''culpado'', porém, alguns fatores claramente influenciam a violência urbana, e demonstram a falência da segurança pública, são eles: a desigualdade social e a ausência do Estado. Junto com o desenvolvimento da indústria na Era Vargas, cresceu também a desigualdade social, que , em termos gerais, é a distribuição de renda desigual. Pessoas com baixa renda , muitas vezes, moram em locais marginalizados e com carência em diversas áreas, como saúde, educação e segurança. Essa falta de estrutura aliada à necessidade de dinheiro abre espaço para criminosos aliciarem os cidadãos, o que coopera com o aumento da violência. Somado a isso, a ausência do Estado é um dos grandes fatores que da liberdade à criminalidade, como também, comprova a falência do sistema público de segurança. É dever do Estado , de acordo com a constituição de 1988, garantir saúde,educação e segurança, conquanto, o que se vê ,principalmente nas periferias, é uma polícia ausente e , quando presente, despreparada, assim como um sistema de saúde superlotado e escolas desprotegias, onde traficantes vendem drogas e influenciam crianças a adentrar na criminalidade. Dado o exposto, fica evidente que a desigualdade social e a ausência do Estado impulsiona a violência. Nesse ponto, é necessário que o ministério da cultura e o da educação trabalhem juntos, desenvolvendo estruturas de ensino, com aulas de música, dança e arte, nos locais com maior incidência de violência, no intuito de tirar os jovens da rua, do mesmo modo que organizações locais devem protestar e exigir que o Estado cumpra a constituição, garantindo condição de vida humanitária.