A violência urbana desde os quadrinhos até os dias de hoje. Os EUA na década de 20-30, sofreram um momento histórico de intensa violência urbana. Em meio a esse “contexto”, surge um dos personagens de quadrinhos que viria a ser mais tarde bastante conhecido: O BATMAN. Ele foi um menino que presenciou os pais serem assaltados e assassinados, após saírem do cinema. Depois desse ocorrido, ele decidiu que não iria permitir que tal coisa acontecesse mais com ninguém, e tornou-se um “justiceiro”. Hoje ainda, fatos como esses de insegurança, ainda se perpetuam-se e são um problema. No Brasil, desde a década de 90, o país passa por um processo de INTERIORIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA, onde não existe mais aquela sensação das cidades “pequenas” serem “seguras” e os grandes centros urbanos que são os lugares de violências, arrastões e atos criminosos. Todas as cidades independentemente do tamanho passaram a ser vítimas dessa violência existente até os dias atuais. Segundo o jornal BBC Brasil, o Brasil ocupa a 3ª posição com 26,2 em taxas de homicídios para cada 100 mil habitantes, ficando apenas atrás da Colômbia (33,4) e da Venezuela(45,1). Segundo o mapa da violência do Brasil, dados referentes aos anos de 1980-2010 nos mostram que houve um aumento de 259% homicídio no Brasil. Apenas em 2014, segundo os registros do Ministério da Saúde, 59.627 pessoas sofreram homicídio no Brasil. A violência em nosso país é um tema que deveria ser prioritário para as POLÍTICAS PÚBLICAS e para uma maior destinação dos recursos dos cofres públicos, visto que das 25 UFs que o Brasil possui, 20 delas não tem condições para gerir os recursos para a segurança pública. Portanto medidas são necessários para combater esse impasse. A Polícia militar juntamente com o Ministério da defesa, podem unir forças criar grupos de patrulhas diárias nas cidades, em horários considerados principalmente perigosos para a população e no qual ocorrem índices significativos de violência e ataques contra a segurança pública. O ministério da justiça (MJ), que tem como uma das funções a garantia dos direitos constitucionais, deve criar medidas socioeducativas para serem apresentados em presídios para a ressocialização de presos. É possível também que o MJ atue com prevenção de jovens e crianças carentes que vivem em comunidades dominadas pelo tráfico e violência de entrarem nesse meio, usando do artifício da educação através de palestras nas escolas e comunidades à qual essa população tem acesso, e o MJ em conjunto com professores de IES, assistentes sociais, psicólogos e o conselho tutelar falar abertamente sobre as possibilidades de vida melhor que eles podem ter através do esforço e estudo, se não entrarem no crime.