Título da redação:

A Violência no Brasil pelo ponto de vista de Hobbes

Tema de redação: A violência urbana e a falência do sistema público de segurança no Brasil

Redação enviada em 05/09/2017

(Eu escrevi esta redação sem esse tema específico, então não abordo "a falência do sistema público de segurança") Em suas ideias contratualistas, Thomas Hobbes afirmou que "o homem é o lobo do homem". Segundo ele, somente a imposição de uma pesada força contrária como o Leviatã aplacaria o instinto natural do humano pela violência. Sendo assim, a realidade brasileira não contradiz seu pessimismo, tendo em vista que o país tem mais assassinatos que algumas nações em guerra. Mas para reverter esta situação sem instalar um Estado autoritário, é preciso analisar o que leva o Brasil a um ponto tão crítico. Como animais dotados de instintos irracionais e agressivos que podem aflorar se não forem impedidos desde cedo, os seres humanos precisam construir para si lugares pacíficos e equilibrados, onde os crimes contra a vida são combatidos e extintos. Num ambiente violento, perpetuará a violência. O Brasil falha em corrigir este ambiente, ainda apresentando a muitos habitantes a ineficácia em educá-los, dar-lhes oportunidades de vida para melhorar sua situação e manter sua segurança. É como uma relação em cadeia, com todos estes fatores interligados. Destaca-se, portanto, a necessidade governamental de assegurar sua educação e continuar com a construção de cidades em que as pessoas tenham um senso de dever social para com a paz que se sobressaia aos instintos e desejos violentos. Cabe salientar que por séculos convicções religiosas perseguiram atividades reconhecidas como pecadoras, num impulso generalizado de extingui-las; do mesmo modo, uma nação racionalmente convicta de manter sua própria paz é capaz de consolidar este ideal. Segundo Gilberto Freire, "o saber sem fim social é a maior das futilidades". deste modo, uma revolução educacional imposta pelo governo com a cobrança popular e com fim de criar em todos os brasileiros um dever de nunca agir agressivamente, como que uma convicção religiosa, seria o suficiente para transformar o homem no amigo do homem, contrariando Hobbes, e o Brasil num país pacífico.