A discussão da segurança pública é um assunto muito persistente na sociedade brasileira. Diariamente cidadãos são vítimas do descaso do setor, representando o 16º país mais violento do mundo. Segundo a constituição brasileira, segurança é um direito a todos, porém as ineficiências do órgão público colocam-na no topo das discussões. O baixo investimento associado ao modelo insustentável do sistema penitenciário brasileiro, que não apresenta perspectiva de reabilitação social, beneficia o aumento das taxas de criminalidades, a degradação do espaço público e superlotação dos presídios. Esses fatores somados mostram a formação de um perfil violento, representando desafios para consolidação da segurança pública brasileira. Nas últimas décadas, o Brasil é alvo frequente das mídias internacionais, apontando a ineficiência e o caos da segurança pública brasileira. Episódios recentes, como o Espírito Santo, onde a péssima gestão colocou o estado em lei talião, reforça a necessidade de se debater esse assunto e para incorporação de reformas a instituições da administração da justiça criminal. Diante dos argumentos supracitados, demostra a necessidade de tomadas de decisões para evitar a sucessão da precarização da segurança pública brasileira. Primeiramente é preciso a efetividade política, deixando o cenário conservador e direcionar investimentos mais efetivos para a área. Portanto, necessitam-se investimentos como na criação de estruturas de reabilitação social e campanhas midiáticas para devidas instruções sócias em medidas que possam ser adotas, minimizando no futuro os gastos públicos, pois terá a formação de uma sociedade mais instruída e com possibilidades de tratamento e amparo nas instituições sociais criadas quando necessário.