Segundo Sigmund Freud, o pai da Psicanálise, o comportamento delinquente é decorrente ao desequilíbrio entre o ego, o superego, instintos e desejos naturais. No Brasil, o quinto país mais populoso e de maior território do mundo, a criminalidade tem alcançado níveis extremos. Por apresentar diferenças sociais notórias, que refletem diretamente na marginalidade. Todas as classes brasileiras estão expostas e vulneráveis a falta de segurança. A baixa qualidade na educação versus os altos níveis de testes seletivos, como os vestibulares ou provas de concursos, têm aproximado os jovens das classes menos favorecidas a uma vida de crime, na tentativa de uma ascensão econômica rápida. Em contra partida, as medidas para a redução da criminalidade têm se tornado ineficazes, devido, os baixos investimentos em segurança pública e falhas no sistema carcerário. Há exemplos que esse problemas não são atuais, como o Massacre do Carandiru em 1992, ou a execução cometida pelo traficante Fernandinho Beira-Mar dentro do presídio. Além disso, considerando a atual situação de segurança pública, aliado ao fato da imprensa procurar sempre colocar a população contra a Polícia Militar, embora, fação parte de um processo com outros órgão envolvidos. Torna-se necessário refletir que o grande componente da insegurança não é falta de policiais ou a violência tão apregoada, mas a impunidade que se arraigou em todo o país. As inúmeras lacunas no Poder Judiciário têm proporcionado facilitações àqueles que cometem crimes. Portanto, tornou-se evidente que a sociedade brasileira está ameaçada pela falta de segurança, enquanto o Estado não intervir de maneira mais eficaz, começando com a melhora na qualidade da educação pública, prosseguindo com mais investimentos em segurança, abrindo mais vagas para policiais, guardas civis e investindo em infraestrutura nos presídios. O Poder Judiciário poderia ajudar renovando as leis, para que houvesse o menor número possível de facilitações. E a Polícia Militar deveria investir em mais programas como o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas), assim,ajudaria na intervenção preventiva da criminalidade.