Título da redação:

Valorizar o conhecimento é ser livre

Tema de redação: A valorização da cultura nacional na formação da identidade contemporânea

Redação enviada em 19/02/2017

OBS: não consegui achar um tema apropriado sobre a democratização da cultura, portanto, coloquei aqui. De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser compreendida, como um “corpo biológico” em constante interação. Dessa forma, para que esse organismo seja igualitário e coeso, é essencial que os direitos de todos os cidadãos sejam assegurados. Contudo, no Brasil, isso não ocorre, pois no século XXI, grande parcela da população ainda é excluída da inserção cultural e social. Esse quadro de persistência de exclusão cultural é fruto, principalmente, da falta de democratização da cultura e da insuficiência do poder público de investir em áreas específicas para esse meio. Ao longo da formação do território brasileiro, a ausência de democratização cultural sempre esteve presente, visto que a população não tinha acesso à leitura, teatro e cinema. Nesse sentido, ocasionando uma forma de alienação na sociedade, deixando essa passível de dominação cultural e ideológica. Somado a isso, a falta de interesse por parte dos cidadãos e de sua percepção sobre a relevância desses itens para sua formação moral e ética, alavancou, ainda mais, a alienação e desconhecimento cultural, tendo em vista que o Brasil é um país tão populoso, composto por inúmeras etnias, povos e grupos sociais que possuem seus próprios conjuntos de crenças, tradições e produções artísticas. Por outro lado, o investimento do poder público para suprir as necessidades desse meio cultural são ineficazes, já que os cidadãos não possuem uma enorme variedade de opções de acervo cultural, como museus e bibliotecas para inserir toda à sociedade. Nessa perspectiva, elitizando o meio cultural, pois, além de ser antidemocrático, é economicamente inviável para a grande maioria das pessoas, não garantindo, assim, a transmissão do conhecimento e da pluralidade de ideias, de misturas de tons e costumes, que o país poderia oferecer, tornando à aquarela brasileira monocromática. Em certa medida, a reação aos avanços dos investimento voltados a inserção cultural, nos últimos anos, tem sido positiva, porém, fica evidente a necessidade de se ampliar o investimento na cultura. Além dos projetos já em vigor, o governo deve investir na criação de locais de estímulo ao contato das crianças, adolescentes e adultos com o universo literário e cinematográfico. Ademais, a mídia e a iniciativa privada devem promover os costumes dos grupos desprivilegiados socialmente, por meio de programas de televisão, campanhas e festivais temáticos contribuindo, assim, para a divulgação e valorização de suas práticas e manifestações culturais. Por fim, a escola deve incentivar no educando , o gosto pelas linguagens artísticas, como a história da arte, mediante o uso de palestras de conscientização, alertando a importância dessa, para a formação social do indivíduo.