Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A valorização da cultura nacional na formação da identidade contemporânea

Redação enviada em 29/12/2015

Durante o século XIX, os europeus e norte-americanos consideravam-se eminentes, devido ao seu tom de pele e à aquisição de benefícios, sobretudo, financeiros. Por conseguinte, surgiu o preconceito de que os povos brancos são superiores aos demais. Esta intolerância permanece até hoje no Brasil, uma vez que a diversidade cultural do país, em vez de ser valorizada, é, na verdade, marginalizada. Quando se fala do Reggae, por exemplo, proveniente da miscigenação cultural, a sociedade associa este estilo musical às drogas, tranças e ao estilo despojado nas roupas. Estes elementos contribuem, portanto, para a exclusão deste gênero da sociedade. Porém, valorizar o reggae ou quaisquer outro estilo musical, não necessariamente significa que os elementos de determinado gênero se farão presente no modo de vida do admirador, assim como também não se pode segregar a cultura nacional de acordo com a classe social. Contudo, o Brasil ainda está longe de solucionar o problema, já que com o progresso tecnológico, a sociedade brasileira passou a ser influenciada por outras nações, principalmente a norte-americana, atual potência mundial. Esta dominação se mostra perceptível no âmbito cinematográfico, por exemplo, de tal forma que a imagem apresentada nos filmes manipula o costume das pessoas. No entanto, não se pode deixar de lado a cultura nacional, já que ela possibilitou vários avanços econômicos, culinários, literários, etc. Fica claro, portanto, a necessidade de valorizar a cultura brasileira, visto que, como dizia Confúcio, “A cultura está acima da diferença da condição social”. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Ministério da Cultura (MinC), acrescentar aos livros didáticos de Sociologia um plano de aula que instigue o aluno a desenvolver sua criticidade por meio da busca de obras de arte que retratem a escravidão, para debater, em sala de aula, a questão racial no Brasil. Aproximando-se, dessa forma, da perspectiva de Confúcio.