Através da literatura e da arte, o movimento modernista da década de 20 retratou a individualidade cultural brasileira. A qual se formou de uma herança social miscigenada, que ocasionou em uma pluralidade étnica que deve ser valorizada e assegurada para a construção da identidade nacional. Em primeiro lugar, é preciso constatar que a formação cultural brasileira atual é a soma de fatores históricos e políticos. A exemplo disso, havia o tráfico negreiro que possibilitou a escravização de africanos no Nordeste durante o período colonial e o sistema de parceria imposto durante o Brasil Império que objetivava o embranquecimento da população através da imigração para Sul do país. Dessa forma, pode-se observar uma heterogeneidade de etnias e, consequentemente, particularidades culturais das diversas regiões do Brasil que são mantidas pela população desses locais através da culinária, das danças e do folclore. Assim, considerando a existência de um mundo globalizado que engrandece amiúde as culturas provindas de países desenvolvidos, como os norteamericanos e europeus; a população brasileira deve valorizar os costumes da sua descendência cultural conforme a esta frase de Anatole France: "um povo existe apenas em virtude da consciência que tem da sua existência". Desse modo, a formação da identidade nacional é impulsionada pela população devido ao conhecimento da sua própria cultura e como essa orienta as ações da sociedade, em geral. Destarte, a cultura é fundamental para a identificação de um povo. Sendo assim, o Governo Federal e o Ministério da Educação devem incentivar a população a conhecer a história e a origem de tradições presentes no Brasil por meio de exposições culturais a fim de informar os indivíduos sobre a sua descendência e incitá-los a valorizar os costumes já inerentes da sociedade. Ademais, as escolas e universidades podem desenvolver palestras para a população brasileira e a mídia televisiva pode transmitir programas sobre a a importância de se conservar os costumes internalizados na sociedade, ambos com o fito de instigar o senso crítico da população sobre a importância das diferenças étnicas para a construção de uma cultura rica e ímpar no mundo.