Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A valorização da cultura nacional na formação da identidade contemporânea

Redação enviada em 15/08/2017

Desde a descoberta do Brasil em 1500 pelos portugueses, uma das características mais marcantes do país é a sua constituição cultural. No entanto, em uma sociedade cada vez mais individualista, como escreve Schopenhauer, o desrespeito apresentado em relação a cultura de outros grupos, torna-se uma ameaça a esta pluralidade cultural tão presente no país. É quase impossível definir uma cultura sendo a principal formadora da indenidade brasileira, pois, o Brasil é formado pelos mais distintos povos do mundo, nos quais estão desde europeus até asiáticos. Portanto, é desrespeitoso a tentativa de criminalizar uma arte, como está acontecendo com o funk, pelo simples fato de uma parte da sociedade, que se autodenomina cultua, não aprovar. O que nós, cidadãos brasileiros, denominamos “cultura brasileira” é uma mescla, uma trama de fios diversos, cuja dinâmica é tão rica e diversa em conteúdo, muito em virtude da dimensão continental e fatores históricos. Desta maneira, a valorização de uma cultura em detrimento da outra, se mostra um erro cometido pelos indivíduos.Assim, no livro “Homem – Um ser egoísta” de Schopenhauer, o egoismo rege o mundo e, este individualismo constitui uma ameaça à formação da identidade contemporânea. Logo, em um país constituído das mais diversas etnias e grupos, com hábitos e ideias completamente diferentes, torna-se difícil a definição de identidade cultural. Assim, é dever do Estado, por meio de seu Ministério da cultura, fomentar todo tipo de cultura usando diferentes formas de incentivo, como a ampliação da lei Rouanet e a inserção de campanhas na internet, com o intuito de demonstrar a importância das formas de cultura para a sociedade. Além disso, é preciso que a televisão, que permanece como principal meio de comunicação, introduza em seus conteúdos os mais diversos modos de cultura praticadas no Brasil, pois, de acordo com o escritor Betinho, “Um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência; muda sim pela sua cultura.”