O entendimento da cultura como contribuidora para a disseminação de características nacionais viveu o seu apogeu nos anos de 1930 a 1945 no Brasil, e vive seu declínio no século XXI, onde a era da globalização e a abrangência de influências internacionais catalisa a busca por referências de outras culturas. A quebra dos ideias parnasianos e a ruptura com movimentos passadistas foi a primeira demonstração de busca pela renovação da cultura nacional brasileira. Desde 1910 até o fim da Segunda Geração Modernista, em 1945, autores como Manuel Bandeira, Mario de Andrade e Murilo Mendes quebraram paradigmas ao reconstruir a situação brasileira e resgatar temas do folclore. Desde então, com os crescentes processos de globalização e com a hegemonia dos Estados Unidos como potência política e comercial, a cultura nacional foi deixada de lado em detrimento de influências estrangeiras, tanto da música quanto da arte, descartando as antigas opções de lazer buscadas pela população. A herança de povos africanos, europeus e indígenas conceitua a miscigenação do povo brasileiro e de sua cultura. Além das características individuais de cada estado do país que abrange ainda mais a diversidade de elementos que caracterizam a culinária, os sotaques regionais e a arte do Brasil. Levando isso em consideração, é preciso que haja movimentos por parte da mídia, como programas voltados para a arte nacional, que motivem a população a não se abster da cultura brasileira. Além disso, deve haver a criação de propostas educacionais por parte do governo que mantenham e aprofundem o estudo de elementos que são parte da identidade do país.