No governo de Sarney, de 1985, nasce o Ministério da Cultura no Brasil, com a finalidade de promover, gerenciar, financiar, e portanto, valorizar o patrimônio material e imaterial do país. No entanto, mais de 30 anos depois, percebe-se a negligência de políticas culturais de estímulo ao nacional e reconhecimento de sua diversidade e importância. O acesso à cultura, a muitas famílias, fica limitado aos meios mais acessíveis como a TV, a qual é sujeita por um padrão cultural mundial dominante. Esse fato somado ao pouco estímulo e conscientização, desde a infância, para com o contato e reconhecimento da cultura local e seu valor culmina na falta de interesse do que é nacional dos próprios cidadãos. Pode-se notar ainda que o Brasil é, composto por inúmeros povos, etnias e grupos sócias que possuem seu próprio conjunto de crenças, tendo então, culturas específicas. Entretanto a promoção dessa diversidade é negligenciada pela carência de políticas no campo cultural, o que impossibilita criar no povo brasileiro a consciência de que essa variedade é importante para a formação da identidade contemporânea. Torna-se evidente, portanto, que a valorização do patrimônio cultural e suas singularidades está longe de acontecer, sendo necessárias medidas para resolver o impasse. Cabe, tanto por parte do Ministério da Cultura, quanto do das Comunicações e iniciativas privadas, a promoção de costumes de grupos desprivilegiados que compõem a matriz cultural brasileira, por meio de programas de TV, campanhas e até festivais temáticos. Além disso, a criação de locais de estímulo ao contato das crianças, adolescentes e adultos com o universo literário e cinematográfico nacional, tornando assim a cultura local acessível para que possa ser valorizada por todo cidadão.