No país da diversidade de culturas, o acesso a essa variedade é alarmante. Em 1985, no governo do José Sarney, foi criado o Ministério da Cultura com a finalidade de oferecer, gerenciar e valorizar a cultura. Porém, esse direito está cada vez mais ameaçado, pois nem todos possuem acesso ou interesse. Visto que, após A Semana da Arte Moderna, que ocorre em São Paulo, a cultura tornou-se mais valorizada no país, devido ao grande marco da literatura que foram as Vanguardas Europeias, desde então os brasileiros passaram a admirar mais a arte. Além disso, o patrimônio cultural serve para influenciar no pensamento da sociedade, de forma positiva, ou seja, é através dele que se pode formar uma população menos alienada, por consequência dos grandes conhecimentos que podem ser oferecidos. Porém, muitos indivíduos nem se quer possuem interesse a esse universo diversificado, que já o acesso é pouco e limita-se apenas a quem possui condições financeiras. Embora, na Constituição Federal de 1988, todos devem possuir o direito a cultura, a realidade não é dessa forma. É inegável que a questão da alienação esteja entre as causas do prolema. De acordo com o filósofo Aristóteles, a base da sociedade é a justiça para que se obtenha ordem e progresso. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a falta de democratização aos pobres rompe com essa harmonia. Porque o que deveria ser livre acesso torna-se algo privado, como resultado, diminui o conhecimento da população por falta de incentivo do governo à cultura. Portanto, medidas são necessárias para atenuar o problema, que podem ser feitas por meio do Governo Federal em parceria com o Ministério da Cultura, que precisam priorizar o patrimônio cultural por meio de investimentos, em grande escala, em eventos focados no universo literário e cinematográfico para a comunidade, visando formar uma sociedade com mais sabedoria. Ademais, torna-se necessário a veiculação de campanhas nacionais junto às emissoras abertas de televisão, com o intuito de mostrar a importância da cultura, para conscientizar os brasileiros. Afinal, segundo o filósofo Platão, para mover o mundo, o primeiro passo é mover a si mesmo.