Comenta-se, com frequêcia, no âmbito social brasileiro acerca do caráter da população canarinha a qual apresenta um histórico sincretismo provocado pelas inúmeras civilizações colonizadoras. Essas discussões "inflamaram" com o processo de globalização o qual enfraquece os Estados Modernos e pré-determina uma certa homogenização cultural. É notório nessa integração mundial os processos e oposições surgidas como a Semana De Arte Moderna(1922) na qual figuras renomadas como Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Graça Aranha, preconizaram uma exaltação da arte nacional, depreciando o Parnasianismo, Simbolismo, e até o Romantismo por suas influências exteriores. Em somatório, já 60 anos depois, novamente o embate entre cultura nacional e estrangeira apareceria com novos protagonistas no ramo da musica: Movimento Tropicalista com Gilberto Gil e outros defendendo a arte brasileira em réves a Jovem Guarda a qual utilizava a guitarra elétrica- representando os norteamericanos. Percebe-se nesses históricos "combates" a preocupação em definir a identidade nacional no que tange tanto as formas mais populares até as eruditas. Segundo os analistas, teorizar a cultura é uma tarefa impossível, pois, como afirmava Oswald de Andrade " Só a Antropofagia nos une". Essa miscigenação é determinante no reconhecimento tanto de população, no caso, do Brasil, como de Estado Moderno. Em relação aos pressupostos analisados faz-se necessária, por parte estatal, investimentos em projetos culturais-sociais de inclusão, e ainda, estimular por meio de aplicativos em celulares smartphones o ensinamento e valorização da pluralidade cultural do país.