De certo, somos um país miscigenado. Aprendemos com nossos antepassados e o meio social o sotaque na fala, o tempero da comida, o gosto pelo samba ou sertanejo, enfim, estamos cercados de fatos culturais em nosso cotidiano. Isso é resultado da mistura de raças da nossa sociedade, provando assim que existe uma identidade em formação. Por isso, valorizar a cultura nacional é necessário para o fortalecimento dessa identidade, porém, observamos um enfraquecimento no país nesse sentido, pois, encontramos pouco incentivo à cultura. Recentemente, mudanças governamentais alteraram o Ministério da Cultura, com a justificativa de não ser necessário um ministério exclusivo. Além disso, atividades culturais como cinema, teatro e outros eventos, são onerosas para o brasileiro, que precisa gastar também com educação, saúde e alimentação, por exemplo. Por conseqüência, a população não encontra estímulos na busca cultural, deixando assim a prática e apreciação da variedade musical, da dança, leitura e arte em geral obsoletas, trazendo prejuízos a própria identidade. Portanto, para um país em desenvolvimento, é de grande importância valorizar a cultura, ofertando aos cidadãos o conhecimento da arte, fortalecendo um crescimento intelectual, o entretenimento e, sobretudo, mostrar quem somos. Esse valor deve ser estimulado pelas famílias, educadores e lideranças, com a criação de entidades sociais como centros culturais e bibliotecas públicas, implementação de escolas de artes acessíveis economicamente e outros movimentos que ofereçam oportunidades a essas práticas.