Atualmente, milhões de brasileiros assumem e defendem a miscigenação como parte inerente de sua formação histórica e cultural por meio de estudos e demonstrações ligados, por exemplo, ao comportamento, estilo, culinária e hábitos cotidianos de seus antepassados. Por meio de atitudes como essas, características de um povo forte e alegre ganham destaque mundo afora. Embora haja muitos pontos a serem melhorados, como a política e a saúde, certamente o fortalecimento da confiança na identidade nacional é um progresso. A partir dessa progressão, os brasileiros precisam querer o mesmo objetivo, ou seja, a unificação de uma identidade, em nome da pátria, da coletividade. Por isso, para alcançar a concretização da identidade contemporânea, primeiro, é preciso que cada brasileiro continue assumindo suas raízes, sejam elas quais forem. Em seguida, não se deve ter vergonha em falar sobre o país de origem. Pelo contrário, num território onde não acontecem guerras e nem frequentes tragédias naturais, aquilo que desagrada cada um dos cidadãos deve ser um incentivo para que a população lute junta por mudanças e melhores condições de vida. Por fim, as escolas e os professores têm um papel importante dentro desse processo de conscientização e devem ter o apoio do Ministério da Educação e outros órgãos competentes para a inclusão nas grades curriculares, a partir do 6º ano do ensino básico, de uma disciplina que trate especificamente sobre o início da formação do Brasil, a situação atual e o querem as crianças e jovens para o futuro. Dessa forma, a médio e longo prazo, as perspectivas de valorização e crescimento do Brasil podem ser melhores e mais promissoras.