No Governo de Getúlio Vargas, houve intensa valorização do sentimento nacionalista. Isso foi perceptível por meio da criação de diversas estatais e de órgãos públicos relacionados à cultura, como o Museu Nacional de Belas Artes e o Instituto Nacional do Livro. Em contrapartida, no Governo de Juscelino Kubitchek foi visível a proliferação da influência externa à cultura brasileira, visto que o ritmo musical predominantes foi a Bossa Nova, junção do jazz norte americano e o samba brasileiro. Atualmente, a valorização da identidade estrangeira sobrepõe a nacional e esse fato promove efeitos nocivos aos profissionais da arte, à população e à economia. Nesse contexto, a falta de políticas públicas propicia o desinteresse dos cidadãos frente à cultura nacional. Isso é notório na privação de investimentos relacionados à construção de palcos, bibliotecas, teatros e cinemas. Desse modo, aqueles que buscam adquirir entretenimento através das artes necessitam se deslocar para grandes centros urbanos, locais onde a cultura tem maior valorização. Ainda convém lembrar dos efeitos que a desvalorização das artes nacionais proporciona aos artistas e à população. A adesão do pensamento de que a cultura estrangeira é melhor que a nacional favorece ao não reconhecimento do feito artístico. Ademais, isso estimula a busca por novos postos de trabalho, mesmo que não seja a área desejada e não cause orgulho. Além disso, o menosprezo da cultura forma uma sociedade que não permite o uso da criatividade e da imaginação. Outro fator existente é as consequências que a falta de consideração com a cultura nacional gera no âmbito econômico. A presença de poucos espaços artísticos nas cidades do interior dificulta a atração de turistas, o que impede a diminuição do índice de desemprego, como também, a estabilidade econômica. Sendo assim, o Governo Federal deve promover investimentos aos setores culturais, com a construção de espaços teatrais e cinemas. No entanto, é desperdício obter locais e não possuir público, desse modo, é necessário incentivar os cidadãos a adesão da cultura nacional, por meio de campanhas e propagandas nos veículos abrangentes. Por fim, no âmbito familiar é essencial a delimitação de horários semanais para promover o hábito da leitura e a valorização da criatividade na formação intelectual.