A individualidade está destruindo os valores éticos e a consciência coletiva, e o egoísmo está cada vez mais presente na cultura brasileira, tal fato é uma das causas do aumento da corrupção no país, isto é, os políticos (que pela sua representatividade deveriam agir como um exemplo moral) são os que mais violam as leis da sociedade, em decorrência de pensamentos egocêntricos, como visto na operação Lava Jato. Além disso, o seriado Chaves faz referência ao filósofo grego Diógenes. Esse era comumente comparado a um cão pelos que viviam em seu tempo, pois devido a sua filosofia cínica, que rejeitava todas as normas de comportamento da sociedade, seu estilo de vida era semelhante ao de um animal. Ou seja, a ausência da ética desincentiva o homem a viver em conjunto com os demais. Dessa forma, de acordo com o sociólogo Émile Durkheim, esse indivíduo que foi isolado da sociedade está propício a cometer o suicídio egoísta, que se caracteriza pela falta da consciência coletiva. Outro tipo de suicídio é o anômico, que acontece, por exemplo, no momento em que a população está em descrença ética em relação ao seu governo, vide o grande aumento da taxa desse fato em 2008 durante a crise na Espanha. Portanto, tendo em vista que a individualidade pode gerar uma patologia social, o Ministério da Educação deve reformular a grade curricular das escolas, adicionando sociologia como matéria obrigatória desde o ensino fundamental, pois assim as crianças aprenderão a importância de viver coletivamente através do estudo da ética. O resultado disso, a longo prazo, será uma sociedade menos egoísta e consequentemente menos corrupta.