O filme "Efeito Borboleta" discorre sobre a influência que ações individuais tem sobre o coletivo. Nele,Evan tem o poder de mudar suas ações já feitas, mas suas escolhas acabam mudando o rumo do universo. Igualmente, o filme retrata a influência da ética no meio contemporâneo, onde indivíduos executam suas ações sem interesse nas consequências para o meio social,assim,levando a coletividade ao declínio. Primeiramente, esse egocentrismo tem como gênese os valores passados através das gerações. Posto isto, o teórico Pierre Bourdieu defende a tese do "capital cultural", para ele, o indivíduo exerce os princípios morais que lhe são passados culturalmente. Outrossim, esse pensamento descreve o "jeitinho brasileiro" onde a prática de atos ilícitos foi passada como normal por várias descendências, arquétipo, ocupar vaga no estacionamento destinada a deficientes. De fato, o mundo atual retrasa a "evolução". Por conseguinte, dados divulgados pela Valor Econômico mostram que 70% dos funcionários são flexíveis em sua aderência aos princípios éticos de uma empresa. Sendo assim, a leniência com comportamentos inadequados difundiu-se em todas as esferas da sociedade. Desse modo, cabe às companhias a realização de palestras aos empregados denunciando as consequências de ações antiéticas, visando evitar problemas internos e externos. Portanto, restituir valores éticos constitui um desafio para a coletividade em geral. Nessa perspectiva, as instituições de ensino devem priorizar o ensino conjunto entre pais e alunos acerca dos valores éticos, inibindo não só o surgimento de novos "jeitinhos" mas impedindo a continuidade dos existentes. Além disso, o Governo Federal, por meio da mídia, deve começar uma campanha nacional de combate a ações imorais, recompensando quem denunciar e punindo com ações socioeducativas os culpados. Assim, cria-se uma atmosfera de esperança em por fim ao "Efeito Borboleta".