Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A urgência de valores éticos na contemporaneidade brasileira

Redação enviada em 09/05/2018

Após os pré-socráticos, a filosofia na Grécia começou a se aprofundar em questões pertinentes ao ser humano e não mais a natureza, filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles compreenderam a importância das virtudes, da razão e dos valores éticos. No entanto, a sociedade brasileira demonstra que atualmente, viver sob um parâmetro ético não é tão necessário e assim, a contemporaneidade tem mostrados muitas pessoas egocêntricas, fúteis e corruptas. De acordo com o filósofo Mario Sergio Cortella, a ética é o conjunto de valores e princípios que uma pessoa usa para a sua conduta no meio da sociedade, isto é, quais são os princípios para ela agir. Portanto, viver em um país que considera os valores éticos como algo obsoleto, é presenciar pessoas com tratativas desagradáveis, sem o mínimo de respeito ou cuidado para com o próximo. De maneira que o mundo se torna mais parecido com aquele de Maquiavel; em que os fins justificam o meio. As pessoas não se sentem mais satisfeitas pelos atos honestos que praticam, a sociedade gira em torno dos poderes e elites financeiras. E a falta de princípios morais causam consequências intermináveis, de modo que, tornou-se comum, administradores do patrimônio público, que se dizem representantes de uma nação, subirem ao poder com o intuito de desviar verbas, que deveriam servir para melhorar as condições de vida dos brasileiros. A generalização do antiético trouxe à tona uma descrença em relação ao Brasil. Internacionalmente os brasileiros são conhecidos pelo carnaval, pelo futebol e pela corrupção. Para reverter esse quadro, primeiramente, os cidadãos devem entender que o patrimônio público pertence a todos, e um bem que pertence a alguém deve ser cuidado e fiscalizado por esse alguém. Logo, os primeiros problemas a serem corrigidos são os relativos ao Estado, chamados problemas de ordem pública. Através de uma forte fiscalização em cima dos administradores, pois quem são eles, senão funcionários do povo.