Segundo Aristóteles, filósofo grego, o homem é um ser que necessita viver em sociedade, e que nela busca alcançar o ideal de felicidade. Nessa perspectiva, é válido analisar como a perda de valores éticos tem afligido o Brasil contemporâneo. Tal questão merece zelo, porque pode violar princípios constitucionais e gerar graves consequências. Primeiramente, vale ressaltar que o individualismo está entre as causas do problema. Immanuel Kant, em seu imperativo categórico, acreditava que um indivíduo, bem como os demais ao seu redor, deveria agir de modo que sua ação fosse benéfica para todos. De maneira análoga, é possivel perceber que, no Brasil, o conhecido "jeitinho brasileiro" fere essa idéia, haja vista que ações como furar filas e subornar funcionários públicos tornou-se comum para muitos brasileiros. Paralelamente, a política nacional tem se apresentado como maximizador do problema. Para Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Nessa perspectiva, observa-se que o usufruto da máquina pública, por políticos corruptos, tem aumentado de forma exponencial no Brasil, evidenciando de forma categórica a falta de ética na contemporaneidade brasileira. Em suma, a urgência de valores éticos é uma realidade no Brasil. A fim de que essa caótica questão seja elucidada, é mister que o poder público ofereça soluções de longa duração e que a sociedade seja instruída. Para que isso ocorra, torna-se imperativo que o Governo federal, por meio do Ministério da educação, promova oficinas e debates visando a orientação coletiva do cidadão acerca da necessidade dos valores éticos e morais. Além do mais, a mídia informe sobre a necessidade de agir em favor da coletividade, promovendo o bem comum. Dessa forma a sociedade será melhor para todos e o ideal de felicidade estará mais perto de ser alcançado.