É indiscutível que a urgência de valores éticos na contemporaneidade no Brasil traz divergências de opiniões, principalmente em relação aos preceitos morais que se convergem aos princípios que as leis de tipificação que garantem o estado democrático atual. No que tange a questão moral no país, em contraposição aos valores propostos pelo Estado, vigora a intolerância, assim como, outros fatores que corroboram o contrário, a qual é resultado de um governo inobservante à Constituição Federal e uma nação alienada ao extremo. Não obstante, apesar de a formação política e democrática de uma nação está literalmente ligada a costumes culturais oriundos, historicamente, pelas famílias da época da colonização. Porém, o obsoleto ideário insiste em permanecer impregnado na sociedade aumentando a discriminação, preconceito em detrimento a um sistema educacional deficiente corroborando à cristalização do ilegítimo desrespeito manchando a ética social. Sob essa conjectura, a tese marxista disserta acerca da inescrupulosa atuação do Estado, que assiste apenas a classe dominante. Dessa forma, alienados pelo capitalismo selvagem e pelos subvertidos valores líquidos da atualidade, os governantes negligenciam a necessidade fecunda de mudança dessa distópica realidade envolta nessa urgente necessidade por valores morais nos dias atuais. Assim, as nefastas políticas públicas que visem coibir essa problemática à costumes - ou sua falta, no caso de insuficiente manutenção nas famílias - alheia, como estímulo às escolas, por exemplo, fomentam a permanência dessas incoerentes práticas no Brasil. Porém, embora caótica, essa situação é mutável. Convém, portanto, que, primordialmente, a sociedade civil organizada, seja menos prepotente e intolerante em consonância aos preceitos éticos e morais que regem a nação como um todo. Desse modo, cabe às varas e conselhos tutelares organizar discussões a respeito, inicialmente, de princípios éticos e morais, estabelecendo conformidade familiar, às Secretarias da Educação em harmonia ao MEC, caberá o dever de instruir e delegar escolas e professores no trato de fomentar diálogos entre pais e alunos para o bom convívio, fazendo-os conhecer diligentemente a ética e a moralidade dentro e fora de casa. Desse modo, países que passam pela mesma insuficiência terão o Brasil como corpo rompedor restrito de preceitos legais.