A ética é um assunto estudado desde muitos anos, sendo um ramo da filosofia, que significa valores nas ações entre seres humanos. Entretanto, apesar de diversos estudos divulgados sobre a importância da ética, no cotidiano ela não é aplicada por grande parte da população. Nesse contexto, deve-se analisar como as mentiras contadas no dia a dia e a falta de empatia influenciam na problemática em questão. A falta de ética juntamente com as mentiras é uma consequência direta da colonização. Os colonizadores ditavam aos colonizados o que fazer, como deveriam vier, impondo uma submissão, o que impedia o livre arbítrio. Para escapar de punições e burlar as vontades dos senhores, os colonizados viam como alternativa a mentira e o suborno, sendo assim a ética era constantemente corrompida ao praticar tais atos. Hoje, é comum, por exemplo, o suborno a guardas de trânsito para evitar uma multa, sendo esse um reflexo de como a falta de ética continua presente na sociedade. Em decorrência da colonização, essa ética desumana que foi praticada, com o passar dos anos, se manteve no inconsciente coletivo da humanidade. A ausência de empatia é um grande fator para a falta de ética persistir. Isso acontece porque, muitos usufruem de conhecimento para obter vantagens, furar filas, facilitações em repartições publicas e praticar o desrespeito com o próximo, sem se colocar no lugar de outra pessoa, pensando apenas no seu benefício, fazendo com que a própria pessoa destrua a sua conduta ética. Por consequência disso, a falta de ética remete a uma deficiência do ser humano de se colocar no lugar do outro. Torna-se evidente, portanto, que os hábitos corruptos naturalizados e a ausência de empatia demonstram urgência para os valores éticos se instalarem na sociedade. Em razão disso, a mídia, como televisões, com o poder de divulgação que tem, deve mostrar, em jornais, revistas e campanhas, sobre a importância de se colocar no lugar do próximo, a fim de que esse preceito seja difundido e aplicado mais corriqueiramente no cotidiano das pessoas . Ademais, o Ministério da Educação deve realizar, nos centros acadêmicos, debates e palestras interdisciplinares que demonstre a urgência de valores éticos na sociedade, para que os jovens cresçam com mais empatia e conscientes de seus atos. Assim, será possível uma sociedade mais harmonizada.